quinta-feira, 6 de março de 2008

Descrédito Institucional... Exijo Respeito!

"Esta, eu tenho certeza que é verdade - mas parece mentira
Esta quem me contou foi um amigo em comum aos dois: o tenente Thyago Ferreira, do 23ºBPM (Leblon) - falei com ele uma vez - iria se ausentar do país para uma curta viagem aos Estados Unidos da América.
Ferreira teve o visto negado porque não teria "vínculo forte com a Nação brasileira", na avaliação do consulado dos EUA.
Bom, se um tenente da PMERJ não tem vinculo forte com o país, não sou eu quem há de ter. Nem com este país, nem com aquele outro lá."

(trecho extraído do Blog do Jornalista e amigo Gustavo de Almeida).

Sim é verdade! Como já relatei anteriormente tive o visto para os Estados Unidos da América negado, o motivo? Falta de VINCULO COM A PÁTRIA!

Tudo bem me negarem o visto, direito deles - talvez... Mas por esse motivo? Chega a ser uma ofensa! Não quero parecer prepotente mais nós, policiais militares, arriscamos a vida por nossa pátria! Nós policiais militares estamos sujeitos ao Código Penal Militar, com todo o seu rigor, onde está previsto a CRIME DE DESERÇÃO! Nós policiais militares precisamos pedir AUTORIZAÇÃO do SR. SECRETARIO DE SEGURANÇA PUBLICA para nos ausentarmos de nossa pátria! Por Deus, como eu não tenho vínculo?

Do que estamos falando exatamente? Quero entender essa situação porque sinceramente eu não vejo motivos para que o Consulado dos Estados Unidos da América queira me prejudicar... Senhores eu fui na primeira entrevista à paisana, sem nenhuma prepotencia, fui humilde e não fui atendido... Mandei um e-mail explicando a minha situação e mais uma vez não fui atendido... Marquei outra entrevista (pagando mais uma vez a taxa de R$ 230,00 reais), fui fardado, munido de diversos documentos (declaração da faculdade PUC-RIO de que estou matriculado no curso de Bacharel em Sistema de Informações, levei meu contra-cheque, levei extrato da minha conta bancária onde constavam as economias de um ano para a viagem, levei o contrato do Banco Itaú confirmando que retirei a quantia de 5 mil dólares, levei uma carta enviada via e-mail de uma amiga que me hospedaria em sua residencia em NY, levei xerox do visto da minha namorada que teve seu visto CONCEDIDO - mesmo sem estudar ou trabalhar, levei meu diploma do Curso de Formação de Oficiais, levei uma carta em INGLES do meu comandante explicando que sou um oficial exemplar, levei comprovante de residencia e diversos outros documentos) e a nobre oficial consular nem quis ver estes documentos... Ela apenas me perguntou: - O que mudou nessas semanas, que lhe fez ter vinculo com a sua Pátria? Eu respondi: Eu apenas trouxe os documentos que comprovam tal vínculo. Ela então disse: Infelizmente não poderei lhe dar o visto, pois vocÊ nem deveria ter vindo aqui de novo já que seu visto foi negado a menos de um mês em entrevista e por e-mail... Tentei argumentar, mas ela ameaçou chamar seus seguranças! Um total absurdo, eu lhe informei que não permitiria que qualquer segurança PRIVADO daquele consulado tocasse em mim, oficial da Polícia Militar! E nada mais tendo a fazer me retirei do consulado com a sentimento de revolta que ainda toma meus pensamentos... Estou sendo prepotente? Será que sou menos do que penso ser? Será que os juramentos, o poder de polícia, os sacrifícios diários, não me atribuim os "status" que pesno merecer? Ou será que só estamos sendo tratados assim porque falta "pulso"? Falta exigirmos respeito?

Ontem tirei estas duvidas expondo o ocorrido a diversos amigos, entre eles o Gustavo de Almeida e a Maria Angelica (madrinha do 23º BPM), ambos ficaram trasntornados com o ocorrido, assim como todas as pessoas a quem relato o fato. A madrinha me recomendou ligar para o Deputado Federal Capitão Bolsonaro, liguei para ele que alias foi muito atencioso e disse que iria ler o e-mail (que a madrinha passou para ele relatando isso), mas que o mesmo estava espantado com o ocorrido.

Muitos amigos vieram até mim e sugeriram, até por posts, ir para a EUROPA... É uma ótima ideia realmente, e seria até minha primeira opção, `Paris, mais não tenho recursos financeiros para isso, pois como já expliquei iria ficar na casa de uma amiga, portanto só iria pagar minha passagem e meus custos com alimentação e lazer.

O ocorrido é lamentável e eu até agora me sinto humilhado. Estou pensando até mesmo em abrir um processo contra o Consulado e Participar o fato ao Sr. Comandante Geral. Acho que o que está acontecendo é uma afronta a instituição militar. Porque quando fui pela segunda vez estava fardado e fui tratado de forma, no mínimo, desrespeitosa! Acho que algo precisa ser feito, o Brasil não age assim com os amigos norte-americanos, ainda mais com oficiais das Forças Armadas. Lamentável, triste...

Segue na integra a Carta enviada ao Consulado via E-mail, após a primeira negativa:


Caro amigo, na presente data estive no Consulado Norte Americano na esquina da Rua do México com a Av. Presidente Wilson, no bairro do Castelo.

Sou oficial da polícia militar do Estado do Rio de Janeiro, ocupando a patente de 2º Tenente PM RG 80.959.

E para a minha perplexidade, e de toda a minha corporação, tive o visto negado, com vulcro no artigo 214 (b), da lei de Imigração e Nacionalidade. Sendo que na condição de oficial da Polícia Militar, eu tenho a obrigação legal de participar a minha ausência do Brasil, ao Excelentíssimo Sr. Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame, bem como as diversas autoridades competentes. É válido lembrar ainda que, na condição de militar estou sujeito ao Código Penal Militar que prevê o crime de DESERÇÃO, a saber:

Deserção

Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se OFICIAL, a pena é AGRAVADA.

Acredito que tal situação tenha sido ocasionado por desconhecimento de tal legislação, fato compreensível devido a quantidade excessiva de casos a serem analisados diariamente pelos nobres colegas funcionários do consulado.

Solicito contudo, se possível, uma solução para o meu caso, tendo em vista que sempre foram promovidos os protestos de elevada estima e consideração pelas autoridades legais aqui envolvidas. Tendo em vista que este oficial tem como o objetivo planejado dirigir-se apenas a cidade de New York, NY; durante somente 15 dias (de 14 de março à 30 de março de 2008), período de férias na Corporação.

Grato Thyago Ferreira Vieira 2º Tenente da Polícia Militar.
23º Batalhão de Polícia Militar - Leblon RJ.


E a resposta do ilustre oficial consular:

Prezado Sr. Thyago,

Recebemos sua solicitação para a revisão do requerimento de seu visto temporário. Seu pedido foi passado a um oficial consular para análise.

Comunicamos que depois de ter sido conduzida uma revisão detalhada na sua solicitação de visto, juntamente com as informacões adicionais fornecidas, pode-se ratificar a decisão da recusa de seu visto por um de nossos oficiais consulares, onde não se qualifica para um visto de não-imigrante neste momento. Por conseguinte, sua solicitacão foi recusada segundo a Seção 214(b) da Lei de Imigração e Naturalidade dos Estados Unidos da América.

De acordo com a Lei de Imigracão Americana, que deve ser seguida pelo oficial consular durante a entrevista, cada solicitante a um visto temporário tem que comprovar por si próprio, lacos fortes com seu pais de residência, que o facam retornar após uma breve estada nos EUA. Se a pessoa não consegue satisfazer o oficial consular quanto à esse lacos, ela tem seu pedido de visto negado de acordo com o artigo 214 (b) da lei de imigracão acima referida.

Além disso, como a situacao pessoal de cada solicitante é diferente, o cônsul analisa vários fatores durante a entrevista para determinar se tal pessoa se qualifica ou não a receber o visto no presente momento.

Não obstante, informamos que solicitantes precisam qualificar-se para um visto por seus próprios méritos, nao sendo possível que sejam qualificados através de seus familiares, amigos ou terceiros.

Informamos que esta seção da Lei de Imigração e Naturalidade não prevê uma recusa em termos permanentes, podendo requerer seu visto em uma outra oportunidade, caso a sua situação mude significativamente no futuro e possa apresentar novas informações, diferentes das apresentadas em sua última solicitação ao visto, quando então terá sua situção novamente avaliada de acordo com a seção acima. Se assim o desejar, terá que seguir os procedimentos normais para a solicitação de um visto através de novo agendamento de entrevista.

Atenciosamente,

Consular Communications Office
United States Consulate General
Rio de Janeiro/ Brazil

Carta do meu Comandante ao Oficial Consular, para a 2 entrevista, após o recebimento do e-mail:

Venho por meio deste fazer referências ao Tenente Thyago Ferreira Vieira, um oficial do governo, de conduta exemplar, lotado no 23º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Que pretende gozar suas férias, no período de 16 de março à 13 de abril deste ano, no estado de New York – NY, USA.
Trata-se de um excelente profissional da área de segurança pública, possuindo um cargo de relevante prestígio dentro da Corporação, com estabilidade, comprometimento e efetiva responsabilidade legal, inerente ao seu cargo de oficial. Sendo indispensável à autorização do Excelentíssimo Sr. Secretário de Segurança Pública para se ausentar do país nesse breve período.
Cabe ainda ressaltar que o 23º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo policiamento ostensivo de bairros nobres da cidade do Rio de Janeiro, como Ipanema, Leblon, Lagoa Rodrigo de Freitas, Gávea, São Conrado e Jardim Botânico está sempre à disposição deste Consulado.
A autorização deste oficial da Polícia Militar reafirma os protestos de elevada estima para com esta corporação, que não mede esforços para atender a qualquer pedido ou requisição do nobre Consulado dos Estados Unidos da América.
É com grande satisfação que escrevo este pedido, e espero que possamos manter essa relação amistosa por mais muitos anos.

Grato,

CARLOS EDUARDO MILLAN GUIMARÃES
COMANDANTE DO 23º BPM - PMERJ


Tirem suas próprias conclusões, eu até o presente momento ainda me encontro um pouco atordoado, espero que em pouco tempo recupere a razão e possa tomar uma atitude coerente com o acontecido. Ou será que estou super valorizando tudo isso? A cada minuto que passa tenho ainda mais a certeza de que a emoção não está ofuscando a razão e que tudo isso merece sim, ser tratado com respeito. Afinal se as coisas continuarem assim a nossa Pátria é que vai estar sendo ofendida.

2º Tenente PM Thyago Ferreira Vieira

9 comentários:

Anônimo disse...

Um morador da zona norte, jovem, com um salário ridículo, é lavador de pratos em potencial. Acho que isso que pesou. E por ir morar em casa de amigos, em vez de hotel... esse tipo de coisa. Tô tentando entrar na cabeça deles e saber o que pode ter motivado. Claro que nada disso é motivo, se tivessem olhado os documentos e tivessem boa vontade, dariam o visto.

Anônimo disse...

Caro Aspirante Ferreira, serei curto e grosso como seu herói John Rambo:

Não exite explicação para essa atitude. É sacanagem mesmo, é falta de respeito intencional.

RESPOSTA IMEDIATA:

1.RETIRAR IMEDIATAMENTE TODO E QQ POLICIAMENTO DA PM NAS, OU JUNTO ÁS INSTALAÇÕES DO CONSULADO AMERICANO,INCLUSIVE RESIDENCIAS , SITIOS E ENCONTROS DE AUTORIDADES NORTE AMERICANAS,

2.NEGAR A PARTIR DÁGORA QQ PEDIDO DE POLICIAMENTO AO CONSULADO AMERICANO,

3. NÃO ENVIAR NUNCA MAIS QUALQUER FORÇA DE CHOQUE QUANDO AS INSTALAÇÕES DO CONSULADO AMERICANO ESTIVEREM SENDO ATACADAS POR MANIFESTANTES,

4. NUNCA MAIS RESPONDER QQ DOCUMENTO ENVIADOS A PM PELO CONSULADO AMERICANO,

5. NUNCA MAIS ENVIAR COMITIVAS DE ALUNOS AOS EUA PARA ESTUDOS DE POLICIA COMPARADA,


VIAJAR IMEDIATAMENTE, E CURTIR O VELHO MUNDO, EUROPAAAAA MEU GAROTTTOOOO, QUE OS ESTADOS UNIDOS JÁ ACABARAM HÁ MUITO TEMPO E AINDA NÃO SE DERAM CONTA.

Abraços e boa viagem

O Velho Homem do Rio

Anônimo disse...

Repercutiu na blogosfera não policial:
http://www.nababu.org/?p=1162

Anônimo disse...

Gente , infelizmente jovem , solteiro , ganhando menos de U$$ 2000 por mês é quase miserável para um americano . Duvido que um tenente de Brasília tivesse seu visto negado , pois seu contra-cheque demonstra verdadeiro vínculo com o país .

Inconfomado disse...

Não tem a ver com posição, mas com dinheiro. E o salário de um tenente, há de convir, é ridículo. Isso só mostra o quanto estamos por baixo.

Anônimo disse...

Caro Tenente PM Ferreira,
Fiquei revoltado com o que aconteceu com o senhor...Isso é uma tremenda injustiça e falta de respeito a sua pessoa e a PMERJ...O governo brasileiro precisa analizar esse fato e tomar as medidas cabíveis que o caso requer caso contrário continuaremos sendo sacaneados por esses grigos que se julgam donos do mundo. É por essas e outras prezado Tenente, que só faço turismo no nosso querido Brasil. Estou sempre passeando e conhecendo as maravilhas do nosso território brasileiro. Viva o Brasil! Abaixo a corrupção e a demagogia dos nossos governantes! Fora EUA!

Anônimo disse...

ola Tenente!! Como vc eu tambem estou indignada. Eu moro nos EUA sou residente legal a 3 anos e meu marido brasileiro se tornou um cidadao americano a 15 anos, esperavamos que com toda essa "legalidade" que nao tivessimos problemas quando minha mae fosse tirar o visto. Uma senhora aposentada de 60 anos com a vida ja feita que possui bens, outros filhos, netos e com todos esses anos de vida ja possui vinculos com o BRASIL mas nem assim foi respeitada pelo consul. Ela teve o visto negado sob a lei 214b. A idade, a situacao financeira e o fato de ter uma filha aqui na america nao a ajudaram a conseguir o visto. Foi uma falta de respeito total. Uma entrevista que durou menos de 2 minutos e o consul nem sequer viu os documentos que ela levou e muito menos a olhou na cara. somente perguntou o que faria nos EUA e ela simplesmente respondeu que iria visitar a filha e a neta que nasceu prematura mas mesmo assim isso nao o comoveu. Eu dei copias de documentos meus e de meu esposo para mosntrar que iamos nos responsabilsar pela estadia dela e custos achando que isso daria uma certa seguranca para que ela tivesse o visto. Foi tudo muito humilhante. Ela ficou arrasada porque com 60 anos que mais vinculos ela pode ter pra provar que vai voltar ao Brasil? O consul simplesmente nem olhou os documentos e disse visto negado tente outra vez. Ela perguntou mais pq? e com a frieza ele repetiu a mesma coisa sem explicar mais nada e deu um documentos a ela. Ela saiu de la aos prantos que chamou a atencao ate de outros funcionarios que se indignaram com o fato e aconselaram a ela a fazer uma carta e mandar para o email visario@state.gov pra tentar outra entrevista. Moral da historia, Eu fiz uma carta indignada e a resposta deles foi a mesma que vc recebeu letra por letra sem tirar nem por. Eu acredito que eles nao analisam caso nenhum e mandam uma coisa copiada para todo mundo que reclama. Isso e um absurdo. e agora ela tem que esperar 6 meses pra poder tentar denovo. E dificil de ententer o que eles querem. Simplesmente vao negando o visto sem considerar ninguem. Tudo uma falta de respeito com o cidadao brasileiro e comigo que estou aqui neste pais legalmente. queria minha mae aqui comigo na hora que mais preciso e pra conhecer a netinha tambem.
PS: me falaram tambem pra mandar um email para o consul geral que fica em Brazilia. Vou tentar, quem sabe?

Anônimo disse...

É comandante, se não tomarmos uma atitude, continuaremos a ser humilhados por esses oficiais consulares que se imaginam ser superiores. Meu acontecido e acho que de todos os outros é parecido com o seu, ontem (03 06 2008), eu ,minha mae e minha irma saímos as 4:30 da manha do interior de Sao Paulo para chegar ao consulado na capital a tempo. Depois de tanto sacrificio, espera e muito gasto, a oficial consular simplesmente disse não e nem quis ver meus documentos que preparei meses antes para comprovar meu vinculo com o Brasil. Tenho uma irma que é residente legal no EUA, que me mandou todos seus documentos autenticados inclusive muitos originais incluindo sua certidao de casamento com um americano, tambem uma carta nos convidando a passar duas semanas em sua casa e se responsabilizando por todos os custos da viagem. Levei tambem meu atestado de matricula do terceiro ano de bacharel em sistemas de informaçao, no qual ela nem quis olhar.
Entao eu me pergunto:"sera que somos inferiores a eles ou nos deixamos que nos tratem assim??, nao tenho o direito de visitar minha irma que residente legal??, o que eles pensam que somos?".
Estou tao frustrado quanto o senhor sargento, o sentimento de humilhaçao e revolta é inevitavel.

THIAGO L.G.

Anônimo disse...

Caro Tenente,

Sou inspetor da polícia civil do Estado do Rio de Janeiro, trabalho há 5 anos e atualmente estou lotado na 105ª D.P.(Petrópolis). No dia 29/07/2008, às 09 h. 30 min., juntamente com minha esposa, que é professora da rede pública no município de Petrópolis há mais de 8 anos, compareci para a entrevista no consulado americano, portando todos os documentos que comprovam nossos vínculos, incluindo contra-cheques, declaração de imposto de renda, documento de veículo, extratos bancários demonstrando que temos condições financeiras para arcar com os custos da viagem, declarações dos departamentos pessoas da secretaria de segurança do Estado e da Secretaria de Educação do município de Petrópolis, todos os documentos que comprovam nossos vínculos com o país, além de uma carta autenticada na agência de imigração em Nova york feita pela tia de minha esposa, afirmando que nós somente iríamos visitar o país por 20 dias. Apesar de tudo isso, em uma entrevista que durou cerca de 2 minutos e meio, o agente consular, que não nos olhou na cara, e não quis ver os documentos, NEGOU O VISTO, tendo dito que nós não conseguimos demonstrar vínculos suficientes com noss país.

Como demonstrado em outros comentários, eu e minha esposa nos sentimos humilhados.

Mas, fazer o que, né! Nó permitimos isto!
Eu certa vez atendi um turista americano na minha delegacia e o tratei com todo o respeito e consideração, o que não ocorreu quando eu fui ao consulado do Estados Unidos.

Tudo isso não foi um desrespeito somente a mim e minha esposa, mas às instituições públicas do nosso país, como o que ocorreu com o Tenente da PMERJ.